A Liga da Justiça é a maior e mais conhecida facção de milicianos do Rio de Janeiro.

Liga da Justiça (milícia)

Liga da Justiça
Local de fundação Cosmos, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Anos ativo 1995 – presente
Território (s) RJ

A fatia geográfica dominada pelo quarteto subiu 131% desde 2008 e hoje corresponde a 20% da região metropolitana. Divide-se assim: milícias detêm 50% desse naco, CV fica com 40%, TCP subjuga 9% e à ADA resta 1%. O pioneiro dos quatro tem mais gente sob seu controle.

Milícia cresce 387% e ocupa metade do território do crime no RJ, diz estudo. Em um período de 16 anos, as milícias quase quintuplicaram seus territórios e são hoje o maior grupo criminoso do Rio de Janeiro. As áreas sob domínio de grupos paramilitares aumentaram 387,3% entre os anos de 2006 e 2021.

As milícias estão organizadas na Paraíba, no Espírito Santo, no Ceará, em Mato Grosso do Sul, no Pará, em Pernambuco, em Alagoas, no Piauí, em Minas Gerais e em São Paulo, além da Bahia e do Rio. Os grupos agem com características diferentes em cada estado.

Quem pode ser miliciano

São formadas por policiais, bombeiros, guardas municipais, vigilantes, agentes penitenciários e militares, fora de serviço ou na ativa. Muitos milicianos também são moradores das comunidades e contam com respaldo de políticos e lideranças comunitárias locais.Segundo eles, as atividades milicianas começaram aproximadamente na década de 60, no bairro Rio das Pedras, na cidade do Rio de Janeiro.Tais grupos se mantêm com os recursos financeiros provenientes da extorsão da população e da exploração clandestina de gás, televisão a cabo, máquinas caça-níqueis, agiotagem, ágio sobre venda de imóveis, etc.

O miliciano Vladimir Melgaço Montenegro, o Bibi, que chefiava a comunidade do Jesuítas, em Santa Cruz, foi morto a tiros dentro de um carro na Estrada dos Palmares neste sábado (19). A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso.

Quem comanda a milícia

São formadas por policiais, bombeiros, guardas municipais, vigilantes, agentes penitenciários e militares, fora de serviço ou na ativa. Muitos milicianos também são moradores das comunidades e contam com respaldo de políticos e lideranças comunitárias locais.Jerônimo Guimarães Filho
A milícia —fundada segundo a Polícia Civil por Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, ex-vereador do Rio morto no último dia 4 por homens encapuzados que fugiram em um carro— começou atuando de forma concentrada, com foco na exploração de transporte clandestino e intermediações de ocupações urbanas.A diferença original entre milicianos e traficantes era simples: os milicianos cobravam para oferecer segurança; já os traficantes, por sua vez, vendiam drogas ilegais e dominavam territórios das favelas, tornando-se o governo desses locais.

Segundo eles, as atividades milicianas começaram aproximadamente na década de 60, no bairro Rio das Pedras, na cidade do Rio de Janeiro.

Os principais objetivos dos milicianos eram:

  • lutar contra os narcotraficantes;
  • impedir o uso e tráfico de drogas;
  • ganhar dinheiro através do serviço de segurança privada.

Investigado pela Policía Civil por suspeita de integrar a milícia chefiada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, Rafael Alves Correa, o Caixote, de 36 anos, foi morto em uma emboscada, no último sábado, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

O miliciano carioca foi morto por forças policiais na Bahia, onde estava escondido. Mas afinal, quem era Adriano Nóbrega e por que estava foragido A morte do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega trouxe à tona suas ligações com a família do presidente Jair Bolsonaro e com a milícia do Rio de Janeiro.

Quem são os milicianos no RJ

A diferença original entre milicianos e traficantes era simples: os milicianos cobravam para oferecer segurança; já os traficantes, por sua vez, vendiam drogas ilegais e dominavam territórios das favelas, tornando-se o governo desses locais.Adriano foi morto no mês de fevereiro em um sítio no interior baiano pertencente a um vereador do PSL. Ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, ele era considerado o chefe da milícia Escritório do Crime e estava foragido da Justiça havia mais de um ano.Adriano Furtado é ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ex-superintendente da PRF no Paraná, e já foi conselheiro substituto do Ministério da Justiça e da Segurança Pública no Conselho Nacional de Trânsito (Contran).