Esses movimentos ocorreram por causa da insatisfação de boa parte da população. Com os escravos não era diferente. Eles queriam deixar de exercer o trabalho forçado e passar por constrangimentos como: abusos sexuais, humilhações públicas, torturas, violências físicas e psicológicas.Os revoltosos propunham o fim do catolicismo, o assassinato e o confisco de bens de todos os brancos e mestiços, a implantação de uma monarquia islâmica no Brasil, bem como defendiam também a escravização ou assassinato dos não islâmicos.

Resposta. O objetivo principal de tudo era a libertação dos escravos,mas,também queriam a abolição do catolicismo,implantação do islamismo e a retirada dos bens dos brancos e mulatos .

O principal objetivo da Revolta dos Malês era a libertação dos escravos. Além disso, eles queriam exterminar o catolicismo – religião imposta à eles desde o momento em que chegaram ao Brasil – e o confisco dos bens das pessoas brancas e mulatas. Havia também o objetivo de implantar uma República islâmica no país.

Quem são os Malês

Mas quem eram os malês Malê era o nome dado, na Bahia, aos africanos escravizados que tinham o islamismo como religião. Diversas etnias e tribos africanas eram islâmicas, e quando as pessoas desses locais foram escravizadas e trazidas para o Brasil, continuaram a professar a mesma religião.A última batalha deu-se em um local de Salvador chamado Água de Meninos. Muitos dos africanos, encurralados, procuraram fugir pelo mar e acabaram afogados. A Revolta dos Malês, portanto, fracassou.A Revolta dos Malês, que ficou marcada pela grande adesão de africanos muçulmanos, acabou fracassando e os envolvidos foram duramente punidos.

Cerca de 200 escravos foram presos e julgados. O resultado do julgamento foi: pena de morte para os principais líderes do movimento e açoites e trabalhos forçados para os demais. Estima-se que 281 foram condenados à prisão e 16 à morte.

O que os Malês pretendiam

A Revolta dos Malês ocorreu no centro de Salvador e foi iniciada pelo ataque dos malês ao Exército, que pretendiam libertar os escravos dos engenhos e tomar o poder.Isso aconteceu quando negros africanos escravizados, de origem islâmica, planejaram uma revolta. Os objetivos eram, entre outros, acabar com a imposição do catolicismo, abolir o regime escravocrata e fundar uma república islâmica no nordeste do Brasil. Esse movimento ficou conhecido como a Revolta dos Malês."O termo malê deriva de imale, que significa muçulmano, na língua iorubá", decifra o autor do livro Rebelião Escrava no Brasil – A História do Levante dos Malês em 1835.

Mas quem eram os malês Malê era o nome dado, na Bahia, aos africanos escravizados que tinham o islamismo como religião. Diversas etnias e tribos africanas eram islâmicas, e quando as pessoas desses locais foram escravizadas e trazidas para o Brasil, continuaram a professar a mesma religião.

O acontecimento da Revolta dos Malês aumentou consideravelmente a repressão sobre os escravos africanos na Bahia nos anos seguintes. Essa repressão afetou tanto escravos como libertos e existem estudos que afirmam que dos 5 mil libertos que habitavam em Salvador cerca de 20% foi forçada a retornar para a África|5|.

A última batalha deu-se em um local de Salvador chamado Água de Meninos. Muitos dos africanos, encurralados, procuraram fugir pelo mar e acabaram afogados. A Revolta dos Malês, portanto, fracassou.

Quais são as características dos Malês

Os malês eram bilíngues e alfabetizados em árabe, com um nível cultural superior ao dos brasileiros da época. Inconformados com a condição de escravos, articularam vários levantes que desaguaram no maior deles durante o Ramadã (mês de jejum islâmico) em Salvador, 1835.A revolta eclodiu na madrugada do dia 25 de janeiro de 1835. Na ocasião, alguns escravos rebelaram-se abruptamente, porque sua conspiração havia sido denunciada. Todo o planejamento tinha sido realizado pelos escravos urbanos – aproveitavam-se do fato de possuírem uma maior liberdade em relação ao escravo da lavoura.Os escravos que se organizavam tinham em seus planos a realização de ataques contra igrejas católicas e suas imagens e queriam instalar uma autoridade muçulmana no poder de Salvador. Depois planejavam conquistar outros locais do Nordeste.